5 de junho de 2012

Exu no mapa

No ano do centenário de Luiz Gonzaga, o Parque Aza Branca tem a chance de se firmar como destino de viagem. Daqueles que admiram vida e obra do Rei do Baião, ou daqueles que desejam imergir sertão adentro.
Entrada do Parque Aza Branca. Crédito: Carolina Santos/DP/D. A Press
Em Exu, a 688 km do Recife, Luiz Gonzaga nasceu. Foi para o mundo e, como bom filho, voltou. No ano de 1964, comprou as terras do chamado Parque Aza Branca com o intuito de transformar aquela área em sua moradia, além de construir um museu com seu acervo musical, duas pousadas e um espaço para shows. Sua morte, em 1989, o impediu de ver os planos se tornarem realidade.
Gonzaguinha, seu filho, assumiu as rédeas do projeto. Pôs de pé um mausoléu em que repousam seu Januário e dona Santana, Luiz Gonzaga e dona Helena, e um dos irmãos, Severino Januário. A morte de Gonzaguinha, em 1991, relegou o Aza Branca a uma sucessão de posses distintas.
Hoje em dia, administrado por Francisco Parente e com aproximadamente 15 mil m², o parque reúne, além do mausoléu da família Gonzaga, a casa a que pertenceu seu Januário, um espaço para apresentações artísticas, uma pousada e um museu em homenagem ao Rei. E transformou Exu no que o músico vislumbrou quase cinco décadas atrás. A paisagem da caatinga, com mandacarus e açudes, parece ainda mais singular, ao som de Luiz Gonzaga.
Paisagem de Exu. Crédito: Carolina Santos/DP/D. A Press

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