Está prevista para começar, na
madrugada desta segunda-feira (23), a greve dos policiais civis de
Pernambuco, decretada em assembleia na semana passada, por tempo
indeterminado. O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE)
informou que 30% dos serviços essenciais serão mantidos. Cerca de 6 mil
policiais estão em serviço no estado, atualmente.
Flagrantes com a presença de delegado e
ida aos locais de crimes serão realizados pelas equipes que estiverem
nas delegacias de plantão nos bairros de Casa Amarela, Cordeiro, Boa
Viagem, Paulista, Prazeres, Olinda, Santo Amaro e Várzea. No interior,
esse trabalho será feito pelas equipes das delegacias seccionais. “Em casos de flagrante, serão coletados os primeirios indícios, mas só vamos proceder à investigação ao fim da greve”, explica Cláudio Marinho, presidente do Sinpol-PE.
Segundo
a categoria, não vai haver registro de Boletim de Ocorrência, mas o
serviço virtual da Delegacia Interativa será mantido. Investigações e
ouvidas de testemunhas serão suspensas, mandados de prisão não serão
cumpridos e o Instituto de Identificação Tavares Buril (ITB) funcionará
parcialmente, o que poderá causar atraso na entrega das identidades.
A categoria reivindica reajuste
salarial, melhorias das condições de trabalho, pagamento de adicional
noturno e vale refeição, entre outros pontos. Uma nova assembleia está
marcada para quinta-feira (26), para avaliar o movimento. “O que
queremos é atingir o o segundo melhor salário pago a um policial civil
no Brasil, que é o de Sergipe, R$ 4.150 para um agente de polícia em
início de carreira. Em Pernambuco, isso só é pago a quem já trabalhou
durante 30 anos”, afirma Cláudio Marinho. (Carlos Britto)
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