12 de maio de 2012

Dilma deve abordar marca social do governo em discurso do Dia das Mães

No pronunciamento que fará neste domingo, 13, em homenagem ao Dia das Mães, a presidente Dilma Rousseff vai apostar na criação de uma marca social para seu governo.
Às vésperas do aniversário de um ano do programa Brasil Sem Miséria, a ser comemorado em 2 de junho, Dilma anunciará o fim do limite de filhos, na faixa etária que vai de zero a seis anos, para o recebimento do benefício do Bolsa Família. O impacto da medida, considerada essencial para acabar com a pobreza extrema, deve ficar perto dos R$ 3 bilhões.
Com discurso preparado para as mulheres, a presidente também destacará, em rede nacional de rádio e TV, que o governo vai construir creches, incluir remédios para asma no programa Farmácia Popular e acrescentar vitamina A nas vacinas durante as campanhas. As iniciativas fazem parte da Agenda de Atenção Básica à Primeira Infância e têm como foco crianças de até seis anos.
Trata-se, na prática, do primeiro grande pacote social de Dilma após o lançamento do Brasil Sem Miséria. Em cerimônia marcada para este domingo, no Palácio do Planalto, a presidente vai bater o bumbo sobre as novas ações, ressuscitando iniciativas que ficaram paradas na burocracia, como a ampliação das creches.
Na lista das bondades, ela anunciará um adicional que será pago pelo governo às famílias pobres, quando a renda per capita não atingir o mínimo de R$ 70. A transferência de renda prevista no Bolsa Família, atualmente, varia de R$ 32 a R$ 306, dependendo do perfil econômico e da quantidade de filhos. Levantamento feito pelo Ministério do Desenvolvimento Social revelou, porém, que a miséria, nos dias de hoje, atinge famílias com mães jovens, muitas delas solteiras, e com filhos pequenos.
Por isso o governo decidiu acabar com a trava do número de filhos para o pagamento do Bolsa Família. O limite hoje é de cinco filhos com até 15 anos e mais dois de até 17. Recebem o benefício 13,35 milhões de famílias, mas o Planalto calcula que cerca de 1 milhão de miseráveis ainda não conheçam o programa. (Politica)

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