Apesar do clima amistoso, o debate
realizado entre os candidatos a prefeito de Petrolina - no Sertão do
Estado - pela Rádio Jornal nesta sexta-feira (21) esquentou quando
entrou em pauta a municipalização ou não da Compesa. O assunto surgiu
logo no primeiro bloco, quando o prefeito Julio Lóssio (PMDB) questionou
Fernando Filho (PSB) sobre sua opinião quanto à proposta.
O socialista, que é aliado do governador Eduardo Campos (PSB), que controla da Compesa, acusou Lossio de querer politizar o assunto. "No momento, a Compesa investe cerca de R$ 130 milhões em obras que vão melhorar a oferta de água e o saneamento em Petrolina. Acredito que este é o momento de aproveitar estes investimentos e trabalhar em parceria com a Compesa. Se o atual prefeito acreditasse que a municipalização da Compesa fosse uma coisa boa, que fizesse no início do seu mandato. O que ele quer com esse discurso de municipalização é levar esse assunto para o palanque político", disse, apesar de reconhecer que o serviço prestado hoje não é o ideal.
Na réplica, defendeu a municipalização do órgão. "Nós precisamos melhorar o abastecimento de água. Precisamos de R$ 400 milhões em investimento para universalizar o esgotamento sanitário da cidade", devolveu.
O socialista, que é aliado do governador Eduardo Campos (PSB), que controla da Compesa, acusou Lossio de querer politizar o assunto. "No momento, a Compesa investe cerca de R$ 130 milhões em obras que vão melhorar a oferta de água e o saneamento em Petrolina. Acredito que este é o momento de aproveitar estes investimentos e trabalhar em parceria com a Compesa. Se o atual prefeito acreditasse que a municipalização da Compesa fosse uma coisa boa, que fizesse no início do seu mandato. O que ele quer com esse discurso de municipalização é levar esse assunto para o palanque político", disse, apesar de reconhecer que o serviço prestado hoje não é o ideal.
Na réplica, defendeu a municipalização do órgão. "Nós precisamos melhorar o abastecimento de água. Precisamos de R$ 400 milhões em investimento para universalizar o esgotamento sanitário da cidade", devolveu.
Mais populista, o candidato do Psol,
Rosalvo, prometeu um plebiscito para discutir a questão com os
moradores. Por causa da estrutura do debate, Odacy Amorim (PT) não pôde
comentar o assunto.
POLARIZAÇÃO - No debate, Lossio e
Fernando Filho divergiram ainda em relação à saúde. Lóssio questionou a
proposta do adversário de zerar as filas para marcação de consultas nos
hospitais e postos de saúde. Para Lóssio, é impossível chegar a este
ponto. "O problema da fila é a falta de oferta e estamos longe disso.
Aliás, todas as cidades do País. O que criticamos é a firma como se
apresentou isso [proposta de zerar as filas], como sendo uma solução
máxima, que não existe".
Por sua vez, Filho lembrou na réplica que pode ser usado sistema de marcação por telefone, como fazem os planos de saúde e a Caixa Econômica Federal. "Quem tem plano de saúde só vai ao médico na data e hora marcada. Não enfrenta madrugadas na fila para marcar a consulta".
Lossio, na tréplica, alfinetou o socialista. "A Caixa Econômica o que mais tem é fila, Fernandinho. Todos os dias e em todos os horários. Você deve ter muitos assessores que vão na Caixa Econômica para você. Você nunca deve ter ido lá". (NE10)
Por sua vez, Filho lembrou na réplica que pode ser usado sistema de marcação por telefone, como fazem os planos de saúde e a Caixa Econômica Federal. "Quem tem plano de saúde só vai ao médico na data e hora marcada. Não enfrenta madrugadas na fila para marcar a consulta".
Lossio, na tréplica, alfinetou o socialista. "A Caixa Econômica o que mais tem é fila, Fernandinho. Todos os dias e em todos os horários. Você deve ter muitos assessores que vão na Caixa Econômica para você. Você nunca deve ter ido lá". (NE10)
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