Enquanto
o PT no Recife se aproxima do dia “D” – a prévia do próximo domingo - e
aliados trocam farpas no Interior, como o duelo entre o vice-governador
João Lyra e o prefeito José Queiroz em Caruaru – o governador Eduardo
Campos (PSB) se volta para a problemática da seca.
E
de forma atrasada, vale a ressalva. Afinal, o que o Estado fez para
evitar a volta do fenômeno climatológico com o rigor já confirmado pelos
institutos de meteorologia? Absolutamente nada! Nem a União também.
Não
preparou novas reservas hídricas, não aumentou a frota de pipas com
antecedência nem tampouco tomou medidas para evitar a morte do gado. Não
há, igualmente, um só programa criado pelo Governo no sentido de evitar
a dizimação do rebanho.
O
que há, da parte do Governo, é um esforço retardado, tão retardado que a
bacia leiteira do Estado, onde o governador esteve ontem, sofreu um
colapso irreparável. Ora, se a seca estava prevista há mais de um ano,
por que o Governo só começou a cuidar agora?
Remediar,
política viciada e ultrapassada dos governantes, sai muito mais caro do
que prevenir. E não adianta cuidar apenas do pasto, do leite e da água.
A fome campeia no Sertão e se não se vê absolutamente nada, nem um só
tipo de programa, como a distribuição de cestas básicas, para minimizar o
desespero de tanta gente.(Magno Martins)
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